sexta-feira, 1 de julho de 2011

Tuba

O instrumento mais antigo que originou a tuba, foi o Serpentone e depois surgiu o Ophicleide, instrumento criado por Adolph Sax e que mais se assemelhou ao formato atual da tuba
A tuba, instrumento mais jovem e mais grave da família dos metais, foi inventada por Wilhelm Wieprecht e construída pôr Johann G. Moritz, em Berlim, por volta de 1835.
Consiste em um tubo recurvado sobre si mesmo e que termina em um pavilhão em formato de sino. O som é controlado por chaves (válvulas) ou pistos, que variam de 3 até 5, porém há modelos mais modernos que podem ter até 7 chaves (válvulas).
O modelo mais comum usado na orquestra foi desenvolvido por volta de 1845, pelo belga Adolphe Sax, o mesmo inventor do saxofone.
Em 1850 a tuba passou a integrar as orquestras e, apesar do seu tamanho, possui grande agilidade e um timbre suave. 
Atualmente, as tubas podem ser encontradas nas mais diferentes formas e combinações. Assim, encontramos Tubas em diferentes afinações (Sib, Do, Mib, e Fá), com campânulas desde 36 a 77 centímetros de diâmetro, voltadas para cima ou para a frente, lacadas ou cromadas, com pistões normais ou com válvulas rotativas.
Muito usada nas bandas militares, a tuba desempenha o mesmo papel dos contrabaixo nas orquestras sinfônicas. Nas bandas sinfônicas, cabe às tubas o fundamental papel de suporte harmônico, uma vez que compõe o naipe de instrumentos que atua no registro grave.
Indispensável na orquestra sinfônica, foi muito utilizada em solos orquestrais por Hector Berlioz, Richard Wagner e Anton Bruckner.

                http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuba


Trompete

Os primeiros trompetes eram feitos de um tubo de cana, bambu, madeira ou osso e até conchas, e só mais tarde se fizeram de metal. Embora os trompetes sejam instrumentos de tubo essencialmente cilíndrico, há trompetes extra-europeus (por exemplo, as do antigo Egipto) que são nitidamente cónicos. Os mais primitivos eram usados à maneira de um megafone, para fins mágicos ou rituais: cantava-se ou gritava-se para dentro do tubo para afastar os maus espíritos.
A partir da Idade do Bronze os trompetes passaram a ser usados sobretudo para fins marciais. Na Idade Média os trompetes eram sempre feitos de latão, usando-se também outros metais, marfim e cornos de animais. No entanto, tinham uma embocadura já semelhante à dos instrumentos atuais: um bocal em forma de taça. Este bocal era muitas vezes parte integrante do instrumento e não uma peça separada, como acontece atualmente.
Até fins da Renascença predomina ainda o trompete natural, ou trombeta natural (aquela que produz os harmónico naturais). As trombetas menores eram designadas por clarino. Era habitual, ao utilizar várias trombetas em conjunto, cada uma delas usar só os harmônicos de uma determinada zona. Durante o período Barroco os trompetistas passaram a se especializar em cada um destes registos, sendo inclusive remunerados em função disso. O registo clarino, extremamente difícil, era tocado apenas por virtuosos excepcionais, capazes de tocar até ao 18.º harmônico. A trombeta natural no registo de clarino tem um timbre particularmente belo, bastante diferente do timbre do trompete atual.
O desaparecimento, após a Revolução Francesa, de pequenas cortes que mantinham músicos foi uma das razões que fizeram com que os executantes de clarino desaparecessem também no fim do século XVIII. A impossibilidade de produzir mais sons para além de uma única série de harmônicos era a maior limitação dos instrumentos naturais. Já no principio do Barroco este problema começa a ser encarado seriamente, surgindo os trompetes de varas.
Existe em Berlim uma trombeta de 1615 em que o tubo do bocal pode ser puxado para fora 56cm, aumentando o comprimento do tubo o suficiente para o som baixar uma terceira. Vários instrumentos, hoje obsoletos, foram construídos como resultado de invenções e tentativas, até ao aparecimento dos pistões em 1815. Surge então uma nova era, não só para o trompete como também para outros metais. Hoje os modelos mais usados são os trompetes em Dó e Si bemol. As suas extensões, em notas reais, são no primeiro caso: #2 / 5 e em segundo caso: Mi2 / 5.
Em ambos os modelos podem-se distinguir três registos distintos:
  1. No registo grave (#2 / Si2, notas escritas) a sonoridade é sombria.
  2. O registo médio (3 / 3) é muito claro e brilhante.
  3. As notas mais agudas (Si4 1 5) são também brilhantes, mas estridentes.
Existem ainda outros tipos de trompete menos usados:
Mais agudos:

Trompete em Ré - (à 2ª M sup; sol#2 - mi5)
Trompete em Mi b - (à 3º m sup; lá2 - Fá5)
Trompete piccolo em Sib - ( à 7ª m sup; mi3 - sol5)

Mais graves:
Trompete baixo em Mi b - (à 6ª M inf; láb 1 mib4)
Trompete baixo em Dó - (à 8ª P inf; fá# 1 dó4)
Trompete baixo em Sib - (à 9ª M inf; mi 1 sib3)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Trompa

A história da trompa começa há milhares de anos, quando o homem aprendeu a usar chifres de animais como instrumento. Quando se passou a forjar metais, o instrumento deixou de ser feito de chifre, passando ao metal. O tubo ganhou extensão, ficando enrolado para ser mais compacto.
Na idade média, a trompa de caça (corno di caccia) era usada pelos caçadores como uma forma de comunicação e sinalização dentro florestas. O instrumento não passava de um tubo metálico enrolado, com um pavilhão numa extremidade e o bocal na outra. Mais tarde, descobriu-se por acaso que, ao por a mão obstruindo parcialmente a campana, todos os sons baixavam de meio tom, ampliando a gama de sons possíveis a trompa na época (que por não possuir chaves ou pistos, tinha os sons limitados à série harmônica de sua fundamental.
Bach e Handel incluíram corni di caccia nas partituras dos seus concertos.
No século XIX o engenheiro alemão chamado Heinrich Stoetzel (1780-1844) teve a idéia de adicionar válvulas que modificavam o caminho percorrido pelo ar dentro do instrumento, alterando a nota emitida. Documento datado de 6 de Dezembro de 1814, Stoetzel solicita ao Rei da Prússia, Frederich William III, permissão para o uso da trompa a válvula nas Bandas Militares dos regimentos da corte. Essa mudança demorou a ser acatada pelos compositores, que preferiam a trompa de caça, de som mais puro. A trompa moderna é capaz tocar todas as notas da escala cromática dentro de sua extensão.
Instrumentos da familia da trompa têm sido encontrados por arqueólogos. Os judeus ainda hoje usam o shofar, um chifre de carneiro oco e com um orifício a servir de bocal, que eles usam nas ocasiões solenes, como para anunciar o Yom Kippur ou o Rosh Hashana (ano novo judaico), e cujo som tem um significado religioso para os hebreus. As palavras que traduzem "trompa" em outras línguas, como corno (em italiano e espanhol), cor (em francês), horn (em inglês e alemão), hoorn (em holandês), significam "chifre" nas respectivas línguas.

Para maiores detalhes, consulte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Trompa